Terça, 13/1/15- Interesses contraditórios

A mente e o coração clamam por atenção, pela possibilidade de nos projectarmos no mundo com as nossas capacidades, por um mundo melhor e em liberdade- mas os ideais são frustrados, a visão estruturante das coisas choca com as boas relações e a tensão é enorme. Seja a nível individual ou colectivo são dias de desconforto face às mudanças radicais na organização de vida pessoal e colectiva, exigidas por circunstâncias para lá do nosso controlo. Mercúrio e Vénus em Aquário são a razão e os valores que queremos de abertura para o nosso potencial e para o bom funcionamento da sociedades, em sextil a Urano em Carneiro, a pedir liberdade e novas oportunidades de expressão, em semi-sextil a Plutão em Capricórnio, aspiração a uma nova organização, controlos e poder, em casa, na política. Marte avança para a conjunção a Neptuno em Peixes e está em quadratura a Saturno em Sagitário e este é o aspecto repressivo da vontade de afirmar ideais, credos, fantasias, o controlo do fundamentalismo e das consciências por força de uma outra ordem ou definição de verdade. O Sol em Capricórnio põe todo o foco nas estruturas que nos governam e em que nos apoiamos para dar forma à existência mas a sua quadratura à Lua em Balança hoje mostra como é dícifil harmonizar interesses. Desde a Lua Cheia de início de Janeiro e até Abril Urano e Plutão estão em quadratura, elevando a tensão entre controlo e espontaneidade, poder e contestação, repressão e acção. É explosivo e já deu provas disso, ainda a quadratura não está exacta. Amanhã a Lua entra em Escorpião, regida por Plutão e Marte e haverá uma quantidade rara de aspectos que tocam o grau 13, em exacto ou numa orbita de 1 grau- Plutão, Urano, Vénus, Mercúrio, Lua ao final do dia, Nódulo Norte e Quíron fazem aspectos entre si, dos graus 13 onde transitam. Quem tiver planetas no segundo decanato de qualquer signo não deixará de sentir o impacto da combinação destas energias que anunciam oportunidades, mudanças, confrontos e a consciência de que estamos a mergulhar no desconhecido. Regenerar, individualmente ou como sociedade é o desafio da quadratura de Urano a Plutão. Os restantes planetas e aspectos ilustram o processo, limites e opções.

A tela é de Marc Chagall, “Paris Through the Window (Paris par la fenêtre)”, 1913, Solomon R. Guggenheim Museum, New York

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