Os impulsos do fim-de-semana mudam bastante de sábado para domingo mas o pano de fundo é o mesmo. No sábado, com a Lua ainda em Peixes quadrada ao Sol em Sagitário e conjunta a Quíron em Peixes, há questões dolorosas por ultrapassar que voltam à agenda e que se confrontam com a ideia que temos para as resolver, acabando por nos obrigar a refugiar numa concha, na defesa da segurança emocional individual ou nacional, agarrando-nos a rotinas, tradições, à casa, ou o que nos é familiar para lidar com essas feridas antigas, pelo trígono da Lua e Quíron ao Nódulo Norte em Caranguejo.
Depois desse recollhimento de sábado, vem domingo e a entrada da Lua em Carneiro, um apelo à acção, iniciativas, apostas empenhadas em construir o futuro, viajar, aprender, abrir horizontes, graças ao trígono da Lua a Mercúrio e Júpiter em Sagitário. Mas Saturno está Capricórnio a bloquear em quadratura as iniciativas da Lua que não forem razoáveis, programadas, estruturadas, também a pensar no futuro mas sob a forma de alicerces e não sob a forma de ideias ou sensações cujo pragmatismo é posto em causa por um débil exercício da vontade marcado pela conjunção de Marte, regente do Carneiro, em trânsito em Peixes, conjunto a Neptuno.
Assim, a chave para aproveitar bem as energias do fim-de-semana é sermos capazes de no sábado procurar na intimidade, na casa, na rotina, o espaço para aprofundar o que queremos como ninho futuro e no domingo partirmos em direcção a novas aventuras mas com mapa, equipamento e calendários bem definidos. Não é um fim-de-semana para nos deixarmos ir em fantasias mas sim para construir com a razão e a organização um mundo pessoal em que nos possamos então perder…
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