Começamos a semana a ter de nos re-organizar, deixando para trás uma ordem especifica mas sem que isso implique novas liberdades ou caos. Não, o esforço que nos é pedido é o de aceitar e cumprir novos padrões de gestão e responsabilidade, sem reagir negativamente a essa reforma, apostados sim em concretizar, valorizar e securizar as possibilidades que se abrem neste novo paradigma.
É a Lua em Capricórnio em conjunção a Plutão e em trígono ao Sol em Touro que obriga e permite fazermos as coisas de outra maneira porque, com Vénus regente do Touro em Gémeos em trígono a Marte em Aquário abrimo-nos-nos a possibilidade de comunicação e contactos sociais, comprometidos apenas com a reformulação da ordem estrutural de vida em que estamos inseridos.
Emocionalmente é uma grande reviravolta e na prática também. Para onde vamos? Com o Nódulo Norte e Vénus em Gémeos e Mercúrio em vésperas de ingressar também neste signo, assim como o Sol no final do mês, não há certezas, há possibilidades. E as possibilidades dependem do trabalho interior e de interiores que vamos fazer a partir desta semana.
Como andar para a frente incorporando o que mudou? É preciso re-organizar…
Vénus, Júpiter e Saturno entram retrógrados nestes dias, apelando respectivamente a) à revisão do que francamente nos interessa ou tem valor de futuro, b) ao repensar como crescer, expandir, investir dentro de novas regras ou circunstâncias e c) com disciplina reformular as restrições sociais a que temos estado sujeitos. Vénus fica directa só no final de Junho e Júpiter e Saturno apenas deixam de estar retrógrados em meados e final de Setembro.
Assim, temos pela frente, com Plutão retrógrado desde 28 de Abril e Vénus, Júpiter e Saturno retrógrados a partir desta semana, um longo período de introspecção e revisão quanto ao mundo em que vamos querer e poder viver. Saturno, Plutão e Júpiter fizeram conjunção em Capricórnio em Janeiro revolucionando a ordem mundial. Em meados de Março Saturno entrou em Aquário e a responsabilidade pessoal e colectiva tornou-se uma só com o isolamento individual e dos países do mundo a estrutural um cenário global nunca experimentado.
Nestes meses de retrogradação vamos ter de re-avaliar a situação e as respostas e as regras que respondem às consequências estruturais, financeiras e sociais do que aconteceu enquanto os planetas estiveram directos. Até final de Junho, Vénus retrograda em Gémeos vai facilitar o debate sobre as opções mas a resposta será certamente conservadora quando entrar em Caranguejo em Agosto. Daí até finais de Setembro, até que Júpiter, Saturno e Plutão entrem directos, acaba a fase de revisão e definição das regras de funcionamento político, financeiro e social com que vamos enfrentar o Outono até que mesmo antes de Natal Saturno volta a Aquário e às restrições a que estamos agora sujeitos. Júpiter entra simultaneamente em Aquário e estaremos num mundo novo em que visão e disciplina, entusiasmo e responsabilidade vão coexistir- pode ser isto a tão falada e desejada sustentabilidade….
A fotografia foi encontrada pela Maria da Conceição Pinho na Life Magazine e foi tirada por Walter Mitty. Obrigada São! Ideal para ilustrar as retrógradações….
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