Estamos a uma semana de uma Lua Cheia em eclipse penumbral. O Sol acaba de entrar em Sagitário e desta segunda-feira a oito dias a Lua faz-lhe oposição a partir do signo de Gémeos, um eco do eclipse de 5 de Junho e o retomar de temas de 28 de Novembro de 2012, 29 de Novembro de 1993 e 29 de Novembro de 1974. A área de vida que tivemos activadas nessas datas- para quem se lembrar… – ou quem tiver o seu aniversário por volta do dia 30 de Maio, 30 de Novembro, 29 de Fevereiro ou 30 de Setembro serão os mais tocados por estes eclipses que clarificam sentimentos e situações e permitem seguir em frente. Nos eclipses da Lua o que normalmente acontece é isso mesmo- não uma crise radical mas sim uma tomada de consciência de algo que já perdurava e que necessita ser resolvido. Por estes eclipses ocorrerem no eixo Sagitário Gémeos, os temas poderão ter a ver com verdade, conhecimento, informação, comunicação, viagem da mente ou do corpo, opções possíveis. A Lua Cheia ilumina essas possibilidades na aura de vida- casa do horóscopo onde ocorre, a sombra do eclipse revela o que precisa de ser corrigido e abre-se p caminho para a correcção das situações. O que sabemos ou passamos a saber exige então acção.
Daqui até segunda-feita próxima, o que os Céus nos dizem de mais importante a ter em conta é, em primeiro lugar, o ingresso do Sol em Sagitário onde fica até 21 de Dezembro: é com o Fogo da sabedoria que devemos gerir as nossas vidas, com optimismo, desde que justificado, mas acima de tudo com um olhar abrangente sobre o que de facto faz andar o mundo. Ajuda ter uma perspectiva “filosófica”, tentar saber mais, dar um enquadramento mais lato aos problemas, sair das reações viscerais que o Sol em Escorpião suscitava. Esperança e visão são palavras chaves deste transito.
Em segundo lugar, – sem nos esquecermos que o pano de fundo continua a ser a conjunção Plutão, Júpiter, Saturno em Capricórnio que força a humanidade a re-estruturar a sua organização politica, social ou doméstica- temos esta segunda e terça feira um simpático trígono de Mercúrio em Escorpião à Lua e a Neptuno em Peixes- acresce a sensibilidade para repensar o que tem de ser mudado- sentimentos e razão estão alinhados para pensarmos diferente, ir ao fundo das questões e resolvê-las -desde que não seja de forma impulsiva porque o quincúncio a Marte em Carneiro não deixa.
De seguida, em terceiro lugar, temos um trígono entre o Sol e a Lua na quarta feira, um dos melhores trânsitos possíveis porque garante o equilíbrio entre as acções e as emoções, neste caso, fazer o que pensamos que deve ser feito e faze-lo entre quarta e quinta com a Lua conjunta a Marte em Carneiro.
Tudo isto tem consequências e elas vêm na sexta-feira- a Lua entra em Touro com uma oposição a Vénus em Escorpião e a activar a oposição destra a Urano. Desejamos estabilidade, valores seguros mas é um sobressalto, uma difícil alteração aos hábitos. É nas relações nas finanças que acontecem as surpresas, encontros ou rupturas que traduzem o impacto das alterações recentes e são o prenúncio da tensão do eclipse – em pleno confinamento, as ausências e as perdas, a verdade da situação e as suas possíveis diferentes leituras, tudo isso afecta como nos sentimos ou podemos sentir.
Sábado e domingo conseguimos “encaixar” melhor a instabilidade e procuramos dar sentido e aprofundar as respostas possíveis- arrumamos a casa emocional e física face aos novos valores que os tempos exigem, com a Lua em Touro, depois da conjunção a Urano, em trígono a Plutão, Júpiter e Saturno.
Mas como explicar tudo isto e como decidir os próximos passos? É esse o grande desafio da Lua Cheia em Gémeos oposta ao Sol em Sagitário na segunda feira próxima. Ilumina-se o que ainda está por resolver e que teremos de trabalhar até à Lua Nova e eclipse total do Sol a 14 de Dezembro. Nada é nem será ainda claro- Neptuno em Peixes em quadratura aos Nódulos Lunares no eixo Sagitário Gémeos tolda tanto as certezas como as dúvidas. Aceitar a incerteza é a única saída…








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