A primeira semana de Fevereiro: controlo ou revolta?

Já começa a ser cansativo ver e descrever as tensões sobre as nossas cabeças sujeitas ao jogo de poder dos planetas nos Céus mas não há muita volta a dar, apenas seguir a narrativa e tentar entender como melhor nos ajustarmos às intensas mudanças em curso. Claro que está tudo sempre a mudar mas há períodos onde esse processo é mais complexo e de díficil de acatar e a para quem não quer ou não pode re-orientar-se, a revolta é o escape natural.

Como pano de fundo temos 1- desde há um ano atras a conjunção de Saturno e Plutão em Capricórnio que abriu um ciclo de 33 anos- so haverá uma nova em 2053 – e está a forçar uma re-organização das nossas vidas, desde o doméstico ao profissional, ao financeiro e ao político, 2- desde final de Dezembro passado, as energias de Saturno e Júpiter em Aquário em que o desenvolvimento e liberdades sociais estão altamente condicionadas 3- desde a última semana de Janeiro até meados de Março, com tensão máxima na segunda e terceira semana de Fevereiro, a quadratura entre Saturno em Aquário e Urano em Touro , mãe de todas as revoltas contra o estado das coisas, na rua ou on-line 4- desde domingo 31 de Janeiro até 22 de Fevereiro, Mercúrio, o mensageiro, retrógrado em Aquário, a fazer-nos repensar a lógica do que se está a passar em termos colectivos e a repor discursos, cálculos e distribuição de bens- vacinas? -numa perspectiva mais adequada ás tensões e reacções- não vamos a nenhum lado novo, apenas revistamos os erros e falhas do passsado.

Neste cenário, a que temos esta semana mais especificamente de ligar? Na segunda e na terça feira, o Sol em Aquário faz quadratura exacta a Marte em Touro: irritação, impaciência, provocações, agressões, egos inflamados fazem parte dos sintomas que a Lua em Balança tenta equilibrar porque no fundo preferíamos não ter conflitos e a irritação vem de sentirmos o desequilibro entre o que damos e o que recebemos, no amor, nas finanças ou ambição de bem governar o que a todos pertence, já que Vénus que rege a Balança sai de Capricórnio na segunda e passa todo o resto da semana em conjunção a Saturno em Aquário: não podemos contar com grandes aberturas, apenas aceitar a submissão do desejo às regras e responsabilidades…o que se torna difícil porque, por estar conjunta a Saturno, Vénus vai necessariamente estar também, tal como Saturno, em quadratura a Urano o que desafia toda a estabilidade imposta e alimenta a continuação dos impulsos de ruptura dos laços emocionais, financeiros ou social, na senda da quadratura do Sol a Marte.

A Lua em Escorpião, da tarde de quarta à tarde de sexta, faz-nos ver o lado mais negro das coisas, mas também onde está a Luz se não nos fixarmos no que não está bem mas sim na sua resolução e no controlo que temos sobre nós próprios em vez do controlo que não temos sobre o que nos rodeia. Em quadratura de quarta a sexta a Plutão, Saturno, Júpiter, Sol e Mercúrio retrógrado, a Lua faz ainda na quinta feira oposição a Marte e a Urano em Touro – tudo sinais de tensão profunda que apenas se ultrapassam com domínio dos piores impulsos, investimento na mudança controlada e a esperança que estejamos a fazer bem, com o apoio do trigono da Lua a Neptuno na quinta e sextil a Plutão na sexta.

Exaustos da semana, apesar do pano de fundo continuar o mesmo, a Lua em Sagitário eleva-nos para outras esferas e a busca de novos horizontes e conhecimentos distrai-nos temporariamente dos impactos dos ciclos dos planetas lentos e alimenta expectativas, para as tensões da segunda semana de Fevereiro, tanto de ajustamento como de revolta… Não há sossego…

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