Saímos de uma semana de Lua Nova em Escorpião – em que se abriu caminho para nova ordem de poderes – e estamos agora num crescendo de tensão até ao eclipse parcial da Lua Cheia em Touro no próximo dia 19. Esse eclipse anuncia todas as dificuldades em equilibrar ter e haver, entre o controlo ou poder que se tem e o que se quer ter. Essa necessidade de articular uma nova construção da realidade com base numa reformulação do que era posse ou poderes conjuntos vai orientar as nossas escolhas individuais e colectivas até Maio de 2023, seguindo o calendário dos seis eclipses no eixo Touro/Escorpião que, até lá vão fazer sombra e luz sobre o que tem de mudar, radicalmente até lá, já que Urano transita o Touro e pede novas soluções para o elemento Terra, para a nossa satisfação material e para o uso adequado dos sentidos. É bom recordar que a Lua Nova da semana passada teve lugar oposta a Urano e alertar para a passagem de Marte no mesmo ponto no dia 17 em que a Lua fará conjunção a Urano. Como isto se passa dois dias antes do eclipse é possível dizer que passamos da compreensão de que estávamos a abrir um novo ciclo na Lua Nova para a fase de acção, em gestos radicais de mudança com a conjunção da Lua a Urano e de seguida em trígono a Plutão em Capricórnio. Para lá chegarmos é Mercúrio que vai fazendo as pontes, entrando em Escorpião no dia 5, em conjunção exacta a Marte e quadratura a Saturno a 10. Segue-se a oposição a Urano no sábado 13. Esta sucessão de trânsitos simboliza toda a lógica de comunicação que é preciso desenvolver para por em marcha os planos de reorganização de valores e poderes que se torna patente serem fundamentais para o futuro nas sombras do eclipse da Lua Cheia a 19. Essa lógica é sujeita a sobressaltos, sofre restrições e obriga a aprofundamentos por isso não podemos contar com um percurso suave. Se na segunda-feira a Lua conjunta a Vénus em Capricórnio nos faz crer que a ambição é facilmente realizável pelo sextil a Mercúrio e a Marte seguido de um trígono a Urano, já terça e quarta com a Lua conjunta a Plutão a Saturno antes de fazer quadratura a Urano percebemos que nem tudo o u desejávamos é possível e que há ajustamento sérios a fazer. Sexta e sábado, com Mercúrio a atingir a oposição a Urano e a Lua em Peixes em quadratura aos Nódulos e conjunta a Neptuno, novas informações surpresas podem estabilizar o que se desejava serem tempos pacatos, a menos que a ideologia seja o combustível que alimenta os exageros de um Sol em Escorpião em quadratura a Júpiter em Aquário. É uma semana para pesar palavras e pensamentos e evitar reações bruscas já não podemos controlar o que de brusco vier ter connosco.
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