Uma Lua Nova de conflito de interesses

1-6/2/22- A Lua Nova na terça-feira dia 1 dá-nos a tónica de Fevereiro- que já é um tema que subsiste do ano passado- inovação ou continuidade, valores individuais ou regras colectivas? É a quadratura de Urano a Saturno que marcou 2021 que se prolongou até este início de ano e se repetirá no final do ano, como se os eventos desta semana tenham de ser sujeitos a uma tensa avaliação antes de entrarmos em 2023.

Daí a importância do que for plantado na Lua Nova de terça-feira onde é bem patente, por um lado com Marte e Vénus e Capricórnio em quadratura a Urano em Touro, que estamos prontos para, a bem ou a mal, defendermos a diferença. Por outro, com Mercúrio ainda retrógrado conjunto a Plutão também em Capricórnio, há o desejo de uma lógica de governo das coisas ou organização de vida profundamente diferente, alimentadas por um ideal simbolizado pelo sextil a Neptuno em Peixes. Por último, é neste contexto de Terra remexida alimenta pela esperança da Água – que outro sextil de Vénus e Marte vai buscar a Júpiter em Peixes, – que cai a semente de liberdade e inovação de uma Lua conjunta ao Sol em Aquário mas que, por ocorrer conjunta a Saturno, ainda quadrado a Urano, terá dificuldades em se desenvolver como projeto diferente, sujeito ao ónus do passado, a forças Saturninas difíceis de abalar e que serão muito em breve contestadas por Marte- quando este , entre dia 8 e dia 16 de Fevereiro- dia de Lua Cheia , começar por fazer quadratura a Urano e acabar em conjunção a Marte, num culminar das tensões que desde agora se desenham.

Até essa Lua Cheia dia 16 há passos bem assinalados nos Céus. Assim, lançados os dados na terça feira dia 1 com a Lua Nova segura por Saturno mas um Nódulo Norte em trígono a Plutão regido por uma Vénus em trígono a Urano – que nos diz que mais tarde ou mais cedo a mudança é inevitável, temos, no dia 4, a entrada directa de Mercúrio, depois de dia 3, a Lua entre Júpiter e Neptuno em Peixes, sextil a Marte e a Vénus ter apaziguado- temporariamente muitas tensões. Ao entrar directo, Mercúrio que está retrógrado desde 15 de Janeiro, vai permitir que a conversa, os diálogos, as negociações também deixem de ser sobre assuntos pendentes e nos possamos focar no que está pela frente. Porque está em Capricórnio, sempre em órbita de conjunção a Plutão , também até à Lua Cheia de dia 16, indica que a agenda de Mercúrio está concentrada na organização do poder, de como podemos estruturar as coisas, qual a lógica a definir que, depois de revelar tudo o que de mau permeia a situação, possa significar alguma “purificação” dos processo de mudança simbolizados por Plutão.

Entrado Mercúrio directo, revista a lógica, podemos passar à acção- a Lua entra em Carneiro sexta a tarde onde fica até domingo, em disputa com Marte e com Plutão- as iniciativas que finalmente forem tomadas depois do parêntese entre a Lua Nova e o fim-de-semana, não vão ser bem acolhidas. Melhor refrear ímpetos, pensar – no que não queremos ver mas que mudou – antes de agir e estar pronto a rever atitudes… Uma semana de grandes desafios…

R.I.

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