Uma rara tripla conjunção: para a Era pós-Global?

Esta é uma das semana mais relevantes do ano com fortes consequências no desenrolar das vidas e dos acontecimentos colectivo. Isto porque temos um evento raro, indicador do caminho futuro que será a conjunção de Marte, Urano e Nódulo Norte em Touro, em sextil a Venus em Caranguejo, e uma Lua Nova imperial, em Leão, em trígono a Júpiter em Carneiro. É como se tudo se conjugasse para que haja avanços radicais que mudem percursos individuais e globais. Para cada um, será de ver em que casa do horóscopo temos Touro- é aí que sopra o furacão de mudança- e onde temos o Leão, porque é aí que começamos o processo. Nem tudo será fácil e haverá que contar com obstáculos, críticas repressivas ou impedimentos formais porque Mercúrio em Leão que anuncia o novo desenvolvimento vai estar em oposição a Saturno em Aquário e para complicar ainda mais, brevemente também Marte no seu avanço em Touro e o Sol em Leão farão respectivamente quadratura exacta e oposição a Saturno. Mas o que interessa é que desde 2020 e da conjunção Saturno, Plutão que saímos globalmente de uma zona de conforto ou previsibilidade, gradualmente fomos entendendo que não haverá voltar atras, sem sabermos bem ainda para onde vamos e esta semana os dados vão ser lançados e as dificuldades também estarão assinaladas. Algo se começa a desenhar para o futuro próximo.

Ao começar a olhar para o que simboliza a conjunção de Marte, Urano e Nódulo Norte em Touro. Esta tripla conjunção entre o planeta da acção, o planeta da inovação-e também da rebeldia-e o ponto em que a lua cruza a elíptica -que vai mostrando no seu movimento para onde aponta o dedo do destino ou onde estão as lições de vida- tem um só resultado que será um imenso empurrão ou pontapé para frente. Como se juntam num signo fixo que é o Touro, será como um géiser ou vulcão que faz tremer a Terra do Touro ou os alicerces do que eram os nossos valores seguros. E porque Vénus que rege o Touro se encontra em Caranguejo, a nossa base de casa, família, segurança emocional- ou nacional- será nestas áreas que se manifestam mais os impulsos ou choques de mudança que a tripla conjunção preconiza. Tudo isto se enquadra num trígono ainda largo entre Plutão em Capricórnio e Urano, indicador do apoio que forças radicais de transformação – Urano- dão à incontrolável força de re-criação, morte e renascimento estrutural pessoal e colectivo em acção no Capricórnio- Plutão. Em Agosto também Vénus e Marte vão ser indicadores de mais desenvolvimentos nesse sentido quando Venus fizer oposição e Marte um trigono nos seus trânsitos a Plutão.

Para vermos como é rara esta tripla conjunção que está em órbita desde já e até ao final da primeira semana de Agosto basta recordar que a última vez que aconteceu Urano se uniu ao Nódulo Norte foi em 1855 num ponto de viragem da guerra da Crimeia e que o ultimo encontro de Urano, Nódulo em Marte foi em 1458, o início da chamada Era Global resultante das descobertas marítimas de Portugal e que em 1458 abriram com a conquista de terras em Marrocos, em Alcaçer Seger na expansão ao longo da costa africana a caminho da chegada a India décadas 40 anos depois, um seja um ciclo de Urano depois.

Ora se na tripla conjunção anterior começou a Era Global, esse ciclo tem agora de se transformar numa nova maneira de estar na Terra, numa nova Era de reorganização de valores e práticas, cujos resultados benéficos e catastróficos tem data marcada para daqui mais outros quinhentos anos… Estamos aqui para ver os sinais, já esta semana, e a Lua Nova em Leão na quinta feira com o apoio do expansivo Jupiter dá Fogo ao sentido de identidade, à criatividade – e cuidado também ao lado sombra do orgulho e narcisismo. Se em termos pessoais é tempo de semear intenções solares, positivas, em termos colectivos permite iniciativas que venham a dar corpo às mudanças radicais que a tripla conjunção anuncia- sem esquecer como já referi as resistências patrocinadas pela oposição em curso entre Mercúrio e Saturno.

É este o panorama desta semana e do início de Agosto. Devemos individualmente estar prontos para mudar nem que seja de perspectiva sobre como viver neste fim de Era Global, certamente com o tão declarado necessário respeito pelo Meio-Ambiente que é de todos e que os interesses e hábitos económicos da Era Global tanto afectam. Colectivamente veremos quem se responsabiliza ou não..

Falta acrescentar uma nota sobre a conjunção Urano Nódulo Norte em 1855 e a sua sincronicidade com a Guerra da Crimeia. Foi o Império Russo que perdeu essa guerra contra as forças europeias lideradas pela Inglaterra a que se aliou o Império Otomano- Turco, todos contra Moscovo. O Império Russo ficou sem meios financeiros nem bélicos, tendo perdido 12 mil homens – a Inglaterra perder 2.500 e a França 1.700. O poder russo na Europa demorou décadas a recuperar. O uso do Mar Negro para exportação marítima dos bens turcos da Moldava à Crimeia esteve na origem do conflito. A historia repete-se com os intervenientes noutras posições mas os mesmos objectivos e a mesma conjunção Urano Nódulo Norte a meio do conflito…

Votos de uma boa semana!

R.I

rositaiguana@mac.com

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